quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Vejo o encontro do poeta Fernando Pessoa com o papangu de Bezerros.

O primeiro veste terno bem cortado. 
O outro, caftan surrado. 

O escritor fuma charuto cubano. 
O brincante, Hollywood vermelho. 

O homem europeu é elegante e delicado. 
O homem do Agreste mexe desajeitado. 

O poeta escreve verso para parecer. 
O mascarado fala grosso para se esconder. 
São dois fingidores. 


Ps: na foto, um papangu fingindo ser poeta. ou vice-versa. Quem adivinha?

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